Gestão da inovação: a nova chave para a competitividade no mundo atual

Gestão da inovação: a nova chave para a competitividade no mundo atual

Quem nunca ouviu falar em “gestão da inovação”? O mundo dos negócios é dinâmico. Conforme novas tecnologias vão entrando na gestão e à medida que a competitividade se eleva, o cenário para eles se apresenta com mais e mais desafios.

Para enfrentar esta situação, logo, as empresas constantemente se vêem na necessidade de pensar em formas de otimizar gestão, resultados e alguns dos produtos com que trabalham.

Também precisam encontrar novas formas de se engajarem com o público-alvo de suas soluções e ampliarem a comunicação de modo que seja possível sempre entender as demandas e propor melhores formas dessa comunicação e dessa relação acontecer.

Em outras palavras, criar diferenciais em diversas áreas e suprir as necessidades e expectativas de seu público.

Tendo em mente esse desafio, a seguir pontuamos um pouquinho a respeito do que se trata gestão da inovação, um termo que ganha cada vez mais destaque quando o assunto é essa questão:

O que pensar quando falamos em gestão da inovação?

O conceito é amplo e primeiramente o mais importante é pensar que toda empresa precisa constantemente fazer uma “autoanálise”, ampliar seu grau de autoconhecimento e sondar seus ambientes (interno e externo) para descobrir onde estão possíveis falhas e pontos fortes. Com isso ela consegue potencializar o que dá certo e corrigir ou melhorar o que ainda não está bem desenvolvido.

Aí é importante pontuar que uma das primeiras e mais importantes coisas para que a gestão da inovação aconteça é a comunicação. Ter sensibilidade para entender cenários e integração de áreas e esforços para conhecer o que se passa no negócio e em seu mercado e explorar novas oportunidades também é um fator de peso.

Novas ideias para inovar em produtos e serviços, brainstorming com as equipes e contar com a participação de funcionários que estejam na chamada “linha de frente” do negócio também pode ser muito importante.

Isso porque um CEO, enquanto gestor, normalmente tem visão ampla e estratégica do negócio, mas muitas vezes são aqueles colaboradores que estão ali dia após dia atendendo os clientes é que se deparam com situações próprias dessa “vivência” com o público que podem mostrar na prática o que mais este público está priorizando.

Por isso é preciso ouvi-los.

Esse maior entrosamento, valorizando feedbacks e troca de ideias é vital para a empresa. Interagir com sua equipe também permite que o decisor consiga ter mais insights para descobrir como adaptar produtos e serviços com diferenciais. Também atender os clientes e, por vezes, preencher “lacunas” que existam em determinado mercado. Isso pode gerar inovação no portfólio e também mais valor para a marca.

Que tipo de ferramentas e áreas são estratégicas para isso?

O marketing, nesse contexto, é uma área que não pode ignorar a grande contribuição que oferece para a empresa. E isso para que ela consiga justamente ter essa visão. Ao falarmos de gestão da inovação, na verdade, é possível fazer referência a um conceito que, por vezes, pode englobar esforços de diversas áreas.

Contudo, em todo caso, há ferramentas que poderão apoiar e auxiliar nesse processo.

Ação com base em dados, por exemplo, pode instrumentalizar e capacitar suas áreas para novas ações, como ocorre com o marketing. Quando se trabalha com base em indicadores de desempenho e métricas, consegue-se planejar, organizar e coordenar ações com mais facilidade para atingir resultados mais certeiros nesse sentido.

Existem hoje ferramentas de inteligência de negócios que auxiliam na interpretação de dados e na utilização estratégica dessas informações. Tanto para elaborar planos de negócio como para reestruturá-los, quando preciso.

Também existem KPIs que podem contribuir para medir o grau de sucesso que a empresa está tendo com algum esforço. Eles podem estar integrados a uma ferramenta de gestão mais global (um ERP, uma ferramenta de business intelligence) ou não.

Em paralelo, ferramentas como as de automação de marketing, por exemplo, podem ajudar a empresa a criar novas formas de conduzir o trabalho de divulgação e nutrição de leads, com base em melhor segmentação e planejamento de ações nesse sentido.

Isso pode gerar mais conexão e inovação na maneira como os clientes se identificam com as ofertas.

Cada empresa tem uma necessidade, um perfil e suas especificidades. Por isso, a escolha da ferramenta mais adequada para apoiar um processo de negócios vai depender de cada uma. E de cada situação de negócio em si, ou cada momento da organização.

Todas as áreas precisam ser reforçadas para que a gestão da inovação aconteça de maneira eficiente. A área de desenvolvimento tem que ser capaz de dominar (novas) boas tecnologias para otimizar produção, rendimento produtividade. A área comercial precisa estudar e melhorar os canais de atendimento e prospecção. A gestão precisa pensar proativamente e assim por diante.

Aposte em utilização de dados

Utilizar dados para acelerar o crescimento das empresas é possível com a correta interpretação de indicadores e dados e ajustes de ações.

Isso pode significar adaptações no seu funil de vendas. Identificar corretamente o cenário atual da empresa, as oportunidades e ameaças e saber encontrar gaps e chances de inovar e tomar melhores decisões de negócio é muito importante no cenário da competitividade.

Observar e monitorar o mercado é essencial para conseguir fazer isso. Indicadores de desempenho e dados no marketing ajudam nisso justamente porque essa área tem uma análise bem focada em perfil e comportamento do consumidor, o que permite justamente entender o que precisa ser feito para se aproximar mais dele.

Além do mais, se conseguir criar um bom engajamento, ele ajuda a descobrir – por meio da opinião e feedback do público – insights de como melhorar um produto. Ou mesmo conhecer melhor as “dores” do mercado para lançar algo diferenciado do que já se lançou.

Esta mentalidade auxilia em um bom time-to-market. E em adequação de opções para sempre se destacar da concorrência.

A inovação acontece, logo, nas duas frentes. Educar o mercado para receber soluções que são inovadoras (ou seja, além disso, o marketing deve estar preparado para isso). E colher informações que ajudam em apontamentos importantes justamente para entender demandas e responder prontamente a elas.

A gestão da inovação tende também a melhorar o SLA (níveis de entrega) entre desenvolvimento, marketing e vendas, o que permite, aliás, que exista um ciclo contínuo. Que faça parte, quando necessário, da própria cultura da empresa.

Gerenciamento de portfólio

Se a solução oferecida for serviço, por exemplo, há que se pensar em melhorar o atendimento, capacitação e otimização dos recursos para oferecer mais viabilidade e competitividade na manutenção de possíveis serviços que passam por inovação.

A boa gestão disso, inclusive, permite economizar e focar investimento no que é estratégico e pode ajudar a empresa a crescer. A área de marketing, por sua vez, tem que analisar concorrência, dominar ferramentas e tecnologia para mensurar resultados, se atualizar e às vezes modernizar processos.

Procurar entender algumas tendências também ajuda a inovar em serviços. Serviços de streaming, por exemplo, podem mostrar um pouco dessa realidade na prática, apenas para situar um exemplo de como alguns serviços se reorganizam para responder ao interesse dos clientes e acompanhar algumas mudanças naturais do mercado.

Hoje possibilitando acesso a alguns serviços sob demanda e de acordo com o perfil e escolha de cada consumidor, muitas empresas passaram a oferecer diferentes planos de contratação, o que permitiu personalização maior do serviço. Essa situação pode ensejar possibilidades de criar opções diferenciadas e maiores aos consumidores, permitindo vencer a concorrência ou a possível “estagnação” de serviços frente a concorrentes.

Experiência do usuário

Nesse ponto, vale lembrar que experiência do consumidor, Customer Experience (CX) ou experiência do usuário é outra questão que tem ganhado relevância.

Isso porque às vezes a forma de oferecer um serviço muda e não necessariamente se extingue, como abordamos. Desse modo, as empresas que trabalham em uma área que passa por esse tipo de modificação nos padrões de consumo precisam estudar novas formas de disponibilizar produtos e serviços da melhor forma para os consumidores.

Cabe lembrar, ainda, que muitas vezes fazer a gestão de sua identidade enquanto empresa em meio a isso é importante para o posicionamento e/ou reposicionamento da marca, sempre atrelando valores, missão e visão ao que ela busca oferecer a seu público.

É importante lembrar que hoje em dia com a internet, as redes sociais e as ferramentas que o próprio consumidor tem à disposição, é possível que ele analise, compare e avalie muito mais uma empresa antes de se decidir por comprar.

Redesenhar estratégias para o marketing, promover sempre essa integração contínua e feedback e preferencialmente instituir um modelo de duas vias para a comunicação, que permita colher importantes retornos dos públicos envolvidos e também aplicar o que é mais importante para eles para atender a suas necessidades é também uma relevante maneira de pensar em como gerenciar tais desafios.

Conclusão

A competitividade se eleva nas empresas e isso configura desafios. O consumidor também está mais exigente e analisa e valoriza de forma mais criteriosa a disponibilidade de produtos e a postura de cada empresa que pode lhe oferecer a solução desejada.

Isso vai exigir cada vez mais novas posturas das empresas para que consigam gerenciar melhor os recursos que têm, aumentar a produtividade e o valor de seus produtos e serviços, sabendo posicioná-los adequadamente no mercado, ajustar estratégias para crescimento e gerar inovação positiva para os negócios.

Quanto mais os times estiverem engajados e mais a empresa pensar em maneiras de avaliar constantemente se o que oferece é compatível com a expectativa e necessidades de seus clientes e se é possível melhorar essa experiência, mais chances de se destacar terá.